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Eu acompanho o girar da ciranda.
Basta a roda girar e me transformo, mudo.

Me transmuto em várias, nessas seis Marias,
desconhecidas e familiares.

Mas não me abalo com essa pluraridade,
sigo o ritmo da ciranda, e me ponho também a rodar...

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Sou a Maria Cirandeira, dona de mim mesma. <br/> Batom vermelho, vestido rodado,</br> eu comando a ciranda da minha vida. Sou a Maria Equilibrista, controlo as minhas emoções <br/> enquanto caminho na corda bamba da minha própria sanidade.